I Como errar antes mesmo de começar a terapia
II Como fazer avaliações incompletas
III Como ignorar a ciência
IV Como evitar a colaboração do cliente
V Como destruir o relacionamento terapeuta-paciente
VI Como estabelecer limites incorretos entre o terapeuta e o cliente
VII Como fazer com que o paciente não se envolva no cumprimento das metas
VIII Como piorar atitudes que já são ruins
IX Como evitar o confronto com os pacientes
X Como fazer com que os clientes recusem o uso de remédios
XI Como não encerrar uma terapia
XII Como chegar ao desgaste total do terapeuta
XIII Considerações finais: a capacidade humana de recuperação
Prefaciado pelo famoso psicólogo Arnold Lazarus, este livro utiliza a abordagem cognitivo-comportamental como base para seus apontamentos, mas como afirma a editora Chistiane Gradvohl Colas na Apresentação à edição brasileira “o leitor atento, porém, perceberá que os erros descritos pelos autores e as soluções sugeridas aplicam-se a qualquer situação de terapia, transcendendo sua base teórica”.
Este é, na verdade, o grande diferencial deste livro: tratar do dia-a-dia da pratica psicoterapia independente da abordagem teórica seguida pelo terapeuta. Existem muitos livros sobre a teoria das psicoterapias, mas muito poucos exploram a prática, o dia-a-dia, o cotidiano, enfim, a vida real e a complexidade da prática psicoterápica. Lembro-me, agora, de três: Os desafios da terapia – Reflexões para pacientes e terapeutas (de Irvin Yalom, Ediouro, 2006), Cartas a um jovem terapeuta – Reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos (de Contardo Caligaris, Elsevier, 2004) e Entrevista de Ajuda (de Alfred Benjamim, Martins Fontes, 1978). Já ouvi falar também de um chamado Ser Terapeuta, mas ainda não o li. De qualquer forma, este lançamento da Casa do Psicólogo preenche um vazio na literatura brasileira no que se refere ao real – e não ao ideal – do cotidiano de um psicoterapeuta. Fica a dica!
OBS: algumas partes do livro estão disponíveis no Google Books: clique aqui para ver.