sexta-feira, 26 de junho de 2009

Web Therapy

Estréia em Julho a segunda temporada da série on-line Web Therapy, protagonizada pela atriz Lisa Kudrow, a Phoebe do extinto e famoso seriado Friends. De acordo com o site do jornal O Globo "Kudrow ganhou em junho o Prêmio Webby Award - considerado o Oscar da internet - por seu notável desempenho como comediante em "Therapy". Ela interpreta Fiona Wallice, uma psicanalista que adota métodos bastante descontrolados numa clientela que atende por meio de uma Webcam". Lançada pela fabricante de carros Lexus em seu portal L Studio, a série contará nesta nova temporada com a participação da atriz Courtney Cox, colega de Lisa em Friends, que interpretará, segundo a mesma reportagem, "uma paranormal que busca a ajuda de Wallice porque não tem mais os sonhos em que se baseia para apresentar sua visão mediúnica. É uma alusão cômica ao papel desempenhado por sua cunhada, Patricia Arquette, no programa 'Medium', da CBS". Ainda não tive tempo de assitir a série, mas disponibilizo abaixo, para os interessados, os três primeiros episódios da primeira temporada (correpondente a três atendimento de um único paciente), infelizmente sem legendas em português. Para assitir a mais episódios clique aqui. Um curiosidade é que tal modalidade de terapia não seria possível no Brasil em função da Resolução do CFP n°12 de 2005, que proibe qualquer trabalho psicoterapêutico não-experimental mediado por computador. Outras formas de atendimento, menos profundas (como a orientação profissional, por exemplo), são permitidas. De qualquer forma, o psicólogo responsável pelo serviço, deverá se cadastrar no site www.cfp.org.br/selo. Muitos não o fazem...
Comentários
1 Comentários

Um comentário:

Anônimo disse...

Comida sem sal é dificil de digerir. Mas experimente comer sal sem comida. Não dá prá engolir.
O bom senso indicaria comida com sal e não sal com comida.

Uma pratica profissional acritica se torna banal semelhante à comida sem sal. E uma critica pautada em palavras de ordem , sem prática profissional se torna paralisante.

Este é o caso da psicologia no Brasil. A maioria dos cursos de psicologia passaram a ser ministrados por historiadores da psicologia, sem experiencia de campo. Pouco se avançou no campo instrumental e cientifico. Ficamos no blá-blá -blá.

No campo institucional se impõe uma psicologia behaviorista, que já não demanda mais psicologos.

Na clínica, as psicoterapias foram desbancadas pela psiicanalise, e esta se emancipou da demanda da formação médica ou psicológica.

Estamos conscientes das relações entre saber e poder, sabemos que a ciencia não é ingenua. Mas isto levado muito longe iguala a psicologia a qualquer discurso politico. Exemplo disso são as inumeras cartilhas e resoluções do CFP, substimando a inteligencia dos psicologos.

A eloquente citação de Ana Bock, uma vez acolhida pelo STF pode reservar aos psicologos o mesmo destino dado pelo STF aos jornalistas.

Tal estrago não terá volta.