Segue o segundo texto escrito por mim em 2007 para o Jornal do Centro Acadêmico.
Apresento-lhes a mais nova área da Psicologia: a Psicologia Botânica. O que até bem pouco tempo estava restrito a um pequeno número de jovens
pesquisadores agora se espalhou pelo mundo. A Sociedade Botânica do Brasil (SBB)
juntamente com a Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP), fundaram, numa
parceria inédita, a Sociedade Brasileira de Psicologia Botânica (SBPB). E já
estão organizando o primeiro periódico sobre o tema. Especulam-se que
chamar-se-á Journal of Botanical Psychology, atendendo às inúmeras demandas
internacionais.
Isto para não falar do I Congresso
Latinoamericano de Psicologia Botânica, marcado para Dezembro. Nele serão apresentados os resultados dos últimos estudos e pesquisas
realizados no Brasil e no mundo. Além disso, serão lançados inúmeros livros,
dentre eles, “A Psicologia Botânica, Freud e a Pós-modernidade” (Ed. Imago), “A
fruta como sintoma” (Ed. Casa do Psicólogo), “O caule fala” (Ed. Vozes), "Vencendo a adubofobia" (Ed. Artmed) e os
mais aguardados “Plantas: Quem ama educa” e “O que toda planta inteligente deve
saber” (Ed. Sextante), ambos do prestigiado autor Içami Tiba.
Por todo o país, teses de mestrado
e doutorado tem sido escritas sobre o tema, a partir de inúmeras
abordagens. Por exemplo, a tese de mestrado “O feminino e a Psicanálise
Botânica – Um estudo de caso” analisa o caso de uma samambaia, chorona e
histérica que, com todo o corpo paralisado, passou por cinco anos de análise e
agora compreende que não pode querer ser outra coisa além do que se é. Continua
paralisada, porém feliz.
Já a tese de Doutorado
“Para-psicobotânica – Análise de uma planta sensitiva”, analisa o comportamento
de uma Mimosa pudica, espécie de vegetal que fecha seus folíolos ao
mínimo toque. Conclui, após complexas teorizações, que tudo o que se move é
animal e que todo animal possui alma. Desta forma, todas as plantas são seres
animais e espirituais.
O Greenpeace foi além e lançou à campanha “Planta também é gente! Você comeria um parente?”. E a coisa segue por aí... É o eterno retorno. Começa como psicologia e termina como histeria...
O Greenpeace foi além e lançou à campanha “Planta também é gente! Você comeria um parente?”. E a coisa segue por aí... É o eterno retorno. Começa como psicologia e termina como histeria...
Update (25/11/2012): Àqueles que ainda duvidam que plantas tem sentimentos e sofrem, recomendo o video abaixo, que reproduz um clássico experimento de Psicobotânica, intitulado "O grito da cenoura".