Psicologia dos Psicólogos: História da Psicologia no Brasil

sábado, 18 de agosto de 2012

História da Psicologia no Brasil

Em homenagem aos 50 anos da regulamentação da Psicologia no Brasil, disponibilizo abaixo um material que fiz em 2008 sobre a História na Psicologia no Brasil.

Jornal História da Psicologia no Brasil de Felipe Stephan

Comentários

47 Comentários

47 comentários:

EDGARD disse...: Ola!
Primeiramente parabéns pelo Blog. Eu gostaria de receber o arquivo da História da Psicologia no Brasil.
Grato
Edgard
edgardsousa@r7.com; 25 de março de 2013 às 10:14
História e cultura nordestina disse...: Ola... adorei a sua postagem... também gostaria muito de receber a sua produção por e-mail. thaisalves_psi@hotmail.com; 15 de abril de 2013 às 10:32
Unknown disse...: Oi adorei a postagem,gostaria de receber no meu email se possível: julydemenjon@hotmail.com; 24 de abril de 2013 às 11:26
Anônimo disse...: Olá, bom dia. Gostaria também de receber o material. mpavelec@hotmail.com. Aliás, meu blog é mariopavelec.blogspot.com.br. Pode visitar, criticar, comentar, etc, etc. Abraços e obrigado.

Mario.; 29 de abril de 2013 às 07:36
Anônimo disse...: Poderia me mandar esse arquivo . Meu email é nayra.a.lemos@hotmail.com; 3 de maio de 2013 às 14:09
Anônimo disse...: Bom dia , gostaria do Arquivo em PDF renatazbrustolin@hotmail.com

OBrigada; 23 de maio de 2013 às 06:34
Anônimo disse...: Oi, achei muito Bom, gostaria o Arquivo em PDF, se possível, obrigada.
Taina_22@hotmail.com; 10 de junho de 2013 às 09:58
Anônimo disse...: Boa Noite gostaria do arquivo em PDF. Obrigada!!
aninha_kml@hotmail.com; 17 de junho de 2013 às 16:54
Dylon disse...: Eu gostaria de receber o arquivo da História da Psicologia no Brasil.
Grato

hardylon@gmail.com vlw.; 28 de junho de 2013 às 19:28
Anônimo disse...: parabéns pelo trabalho, gostaria de receber o arquivo e mais informações sobre psicologia no meu email:

amandadd2011@hotmail.com

Grata, Amanda Dias.
Beijos; 22 de julho de 2013 às 21:27
Andressa disse...: Olá, gostaria desse arquivo em pdf, por favor. Email: aampontes@hotmail.com. Agradeço desde já!; 1 de agosto de 2013 às 06:07
Unknown disse...: olá gostaria muito de receber esse material em pdf no meu email

HISTÓRIA DA PSICOLOGIA NO BRASIL ficarei muito grato
jailsonsantos300@gmail.com; 18 de agosto de 2013 às 22:25
mitco disse...: Oi, Boa tarde! Tudo bem?
Por favor, gostaria de receber o material em PDF. Grato.

washington_bezerra@yahoo.com.br; 27 de agosto de 2013 às 12:53
Anônimo disse...: Oi, Boa noite! Também gostaria muito de receber o arquivo da História da Psicologia no Brasil. Sou aluno do Primeiro Período e estou cada vez mais apaixonado pela PSI.

albertofernando_filho@hotmail.com

Desde já muito grato.

Alberto Fernando; 30 de agosto de 2013 às 15:48
Anônimo disse...: ola sou estudante de psicologia e gostaria mto q vc me enviasse o arquivo por gentileza .

muito obrigada

priscilarocha.rh@hotmail.com
grata,

att
Priscila; 18 de setembro de 2013 às 18:34
Unknown disse...: Adorei seu artigo! Gostaria de receber em pdf!
karina.cw@hotmail.com Vai me ajudar muito para estudar para uma apresentação! Obrigada!; 20 de setembro de 2013 às 11:24
Anônimo disse...: gostaria do material vou fazer um trabalho sobre a historia da psicologia. se vc tiver algo a mais me envie. wepm@ymail.com obrigado.; 11 de outubro de 2013 às 03:01
Anônimo disse...: Muito interessante,
Por Favor, envie em PDF para o email:

jaquison_ramos@hotmail.com

Obrigado!; 20 de outubro de 2013 às 14:06
Unknown disse...: Olá,muito legal este arquivo,gostaria de receber em pdf,por favor! meu email : mbraz63@hotmail.com
Obrigada!; 3 de novembro de 2013 às 11:00
Vanessa Erzinger disse...: Olá adorei, ficou incrível se puder me enviar vanessaerzinger@gmail.com; 19 de novembro de 2013 às 15:38
Anônimo disse...: Parabéns pelo material! Excelente!
Gostaria muito que me enviasse por email: silviamfa@gmail.com
Grata!
Silvia; 20 de novembro de 2013 às 05:31
Unknown disse...: Sensacional seu artigo, parabéns!
Envie-me por email por favor... roberta.dome@hotmail.com
Muito obrigado!
Att, Roberta Viviane Dome.; 24 de novembro de 2013 às 10:07
Anônimo disse...: Olá...gostei muito de seu Blog, curso psicologia e gostaria de receber o arquivo, é possível??
Obrigada!
camilynhah@hotmail.com; 24 de novembro de 2013 às 17:12
Anônimo disse...: Os trabalhos de Mitsuko Antunes são ótimos para citar, são bem objetivos porém é sempre bom tirar um tempo para ler as obras completas te todos os autores Bock também possui várias obras de grande valor e aprecio todas elas. Enfim tudo de bom!; 25 de novembro de 2013 às 09:30
Thais Obrecht disse...: Olá, adorei o artigo, voce poderia me enviar por email? Thaisobrecht@gmail.com; 27 de novembro de 2013 às 04:15
Thais Obrecht disse...: Olá, sou estudante de psicologia e gostaria de receber o texto em pdf, gostei bastante do conteudo e vai me ajudar bastatnte em um trabalho.

thaisobrecht@gmail.com

Obrigada.; 27 de novembro de 2013 às 05:01
Luiz Antonio disse...: Gostei!
Muito bom, vou divulgar seu blog na UFG
Manda pra mim.
lacerdaviana@hotmail.com; 1 de dezembro de 2013 às 06:42
Elzinha disse...: Gostaria de receber o arquivo em pdf. Emai: eadvocacia2008@hotmail.com. Obrigada.; 12 de fevereiro de 2014 às 04:18
Cassiane disse...: Bom dia! Eu gostaria desse material em PDF, você pode enviar para cassianeschmitt@gmail.com
Muito obrigada.; 12 de fevereiro de 2014 às 04:32
Unknown disse...: Parabéns, incrível seu trabalho!!
anderson.bartko@gmail.com; 12 de fevereiro de 2014 às 04:55
Rose disse...: gostei e gostaria de receber seu estudo, me envie por favor domiciano04@hotmail.com
Grata.
Rose; 12 de fevereiro de 2014 às 04:58
Unknown disse...: Gostei.
Manda para mim, pois sou estudante de psicologia e fiquei muito interessada.
erica_bdo2@hotmail.com; 12 de fevereiro de 2014 às 05:01
Unknown disse...: Sensacional o seu blog! Sou estudante de psicologia e gostaria muito de receber o arquivo sobre a história da psicologia.
Desde já agradeço e lhe parabenizo por sua iniciativa.
limadiana73@yahoo.com.br; 12 de fevereiro de 2014 às 13:57
Unknown disse...: Olá esta de parabens!!Gostaria de receber por e mail Obrigada; 12 de fevereiro de 2014 às 17:53
Anônimo disse...: Olá, gostaria de receber seu trabalho em pdf, sou estudante de psicologia e este poderá me ajudar muito. Desde já obrigada. adrianaescher@hotmail.com; 27 de fevereiro de 2014 às 10:09
Suzii disse...: Boa noite, sou estudante de psicologia e achei o material super interessante... Poderia me enviar?
Muito obrigadooo.
suziele_barbosa@hotmail.com; 3 de março de 2014 às 15:03
Suzii disse...: Ola, adorei o material ... vc poderia me enviar?
vai o e-mail suziele_barbosa@hotmail.com; 3 de março de 2014 às 15:05
Valdir disse...: Olá Boa Noite !!
Você pode me mandar
vdc2009jaguariuna@hotmail.com; 4 de março de 2014 às 19:04
Unknown disse...: Ola!!!! Gostei muito do seu material! Vc poderia me enviar?
O meu e-mail é: luna.adri@gmail.com Adriana; 3 de abril de 2014 às 10:17
Agnes Demite disse...: Ola poderia me enviar em PDF : agnes.demite@usinavale.com.br; 2 de junho de 2014 às 09:03
Unknown disse...: Eu gostaria de receber o material.
Email: barbaramonalves@gmail.com; 2 de junho de 2014 às 09:12
Unknown disse...: Olá, gostaria de receber em PDF , meu email é danieli.paradaodez@gmail.com
Obrigada !; 10 de junho de 2014 às 12:55
Unknown disse...: Parabéns pelo blog Felipe, seria possivel o envio do pdf de história da psicologia no Brasil? Grata,Carla. Email: carlandreapi@gmail.com; 13 de junho de 2014 às 05:00
Anônimo disse...: Olá ! Gostaria de receber em PDF no meu email naiaracristine6@hotmail.com!
Parabéns pelo trabalho, muito bom !; 17 de junho de 2014 às 08:02
Anônimo disse...: Muito bom! Parabéns! Poderia me enviar o pdf deste trabalho??? Grato.
marcelobstinado@ hotmail.com; 14 de fevereiro de 2015 às 17:22
Anônimo disse...: Olá
Muito bom, Poderia me enviar este arquivo em pdf .
bruna.peixoto92@gmail.com
Att
Bruna; 26 de março de 2015 às 15:41
Unknown disse...: Olá! Gostei mto de seu trabalho. Poderia me enviar o pdf! mi.miyuki@outlook.com
Obrigada!; 28 de maio de 2015 às 10:52

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Sobre o discurso neurocientífico

"Se a ciência tem uma função primordial, ela consiste na promoção do exame crítico da realidade, mas não na criação de histórias fantásticas e mitos alienantes. E se não podemos encontrar respostas definitivas para certas perguntas que temos levantado sistematicamente ao longo dos tempos, isso talvez aponte para certos limites de nosso conhecimento, o que nos obriga a recordar permanentemente os obstáculos que persistem, para não corrermos o risco de cair em novas formas de dogmatismo. Sendo assim, se a metafísica dualista é um resquício de nossa ingenuidade teórica e de nossa ignorância epistêmica, por que deveríamos considerar menos ingênua uma corrente de pensamento que atribui propriedades mágicas ao cérebro, transformando-o assim em um novo fetiche? No discurso neurocientífico contemporâneo, parece realmente haver menos ciência do que normalmente se imagina" (Saulo de Freitas Araújo)

Ciência como empreendimento humano

"É importante descrever da forma mais transparente possível o funcionamento da ciência para a sociedade - tanto seu gigantesco potencial quanto as suas limitações. Infelizmente, muitos cientistas fazem declarações exageradas, defendendo um triunfalismo positivista inadequado, onde a ciência, ao menos em princípio, pode resolver todas as questões. Uma visão bem mais realista é considerar que a ciência, enquanto empreendimento humano, é limitada e falível. Basta revisitar alguns episódios de sua história para convencer-se disso, notando como conceitos e visões de mundo mudaram - às vezes radicalmente - à medida que aprendemos mais sobre a Natureza e nosso lugar nela" (Marcelo Gleiser)

Os limites das neurociências

"Conhecer o cérebro humano e os processos cognitivos e comportamentais pode ajudar imenso a decifrar zonas que até hoje permanecem obscuras. Mas eu gostaria de pensar que a própria neurociência se deve pensar criticamente e aceitar os limites da sua intervenção. É fácil crer que os neurocientistas, porque tocam nos segredos dos segredos, conhecem mais do que ninguém o ser humano. Mas isso não é tão simples. O que nos faz ser humanos não são apenas essências físicas, químicas ou complexos circuitos neuronais. É algo que se localiza nas relações intangíveis, nas trocas que não podem ser traduzidas em números. Há uma dose de mistério que não irá nunca ser completamente conhecida. E isso não é mau. Precisamos de saber mais, mas faz da nossa natureza fascínio pelo desconhecido" (Mia Couto)

Os riscos do reducionismo

"O sucesso da neurociência faz com que muitos caiam em explicações simplistas. Tudo que tem relação com o cérebro é complexo, e por isso os neurocientistas devem se explicar mais, sempre. O reducionismo traz muitos riscos. Há quem acredite que podemos resolver a dor e a tristeza só tomando pílulas, o que é ridículo. Medicamentos não são a única solução. Estamos imersos em afetos, relações sociais, a justiça, a política, a economia... Não se pode isolar o cérebro disso tudo. Não é vantajoso neurologizar todos os problemas que temos" (Antônio Damásio)

Medicalização da vida

"Uma vez classificadas como 'doentes', as pessoas tornam-se 'pacientes' e consequentemente 'consumidoras' de tratamentos, terapias e medicamentos, que transformam o seu próprio corpo no alvo dos problemas que, na lógica medicalizante, deverão ser sanados individualmente. Muitas vezes, famílias, profissionais, autoridades, governantes e formuladores de políticas eximem-se de sua responsabilidade quanto às questões sociais: as pessoas é que têm 'problemas', são 'disfuncionais', 'não se adaptam', são 'doentes' e são, até mesmo, judicializadas (...) A medicalização tem assim cumprido o papel de controlar e submeter pessoas, abafando questionamentos e desconfortos; cumpre, inclusive, o papel ainda mais perverso de ocultar violências físicas e psicológicas, transformando essas pessoas em 'portadores de distúrbios de comportamento e de aprendizagem'"(Manisfesto do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade)

O ceticismo necessário

Responsabilidade

"Algo saiu muito errado. Estão confundindo explicação com absolvição. Ao contrário do que insinuam os críticos das teorias das causas biológicas e ambientais do comportamento, explicar um corportamento não é desculpar quem o executou (...) Se o comportamento não é totalmente aleatório, há de ter alguma explicação; se o comportamento fosse totalmente aleatório, não poderíamos responsabilizar a pessoa em nenhum caso. Portanto, se alguma vez responsabilizarmos pessoas por seu comportamento, terá de ser a despeito de qualquer explicação casual que julguemos cabível, independente de ela invocar genes, cérebro, evolução, imagens da mídia, dúvida sobre si mesmo, criação ou convívio com mulheres briguentas. A diferença entre explicar um comportamento e desculpá-lo é captada no ditado "Compreender não é desculpar", e foi salientada de diferentes modos por muitos filósofos, entre eles Hume, Kant e Sartre. A maioria dos filósofos acredita que, a menos que uma pessoa seja realmente coagida (ou seja, se alguém apontar uma arma para sua cabeça), devemos considerar suas ações livremente escolhidas, mesmo se forem causadas por eventos no interior do seu crânio" (Steven Pinker)

Uma postura crítica

"Ajudamos a controlar crianças inquietas na escola, a melhorar a disciplina, a controlar a sexualidade; contribuímos com nosso saber para asilar os loucos, as prostitutas, os desempregados; ajudamos a ocultar a produção das desigualdades sociais justificando-as como diferenças individuais; criamos instrumentos de seleção e categorização; pusemos o homem certo no lugar certo; isentamos a escola de suas deficiências com nosso conceito de dificuldades de aprendizagem; chegamos até a justificar acidentes de trabalho pela pulsão de morte; construímos exclusão de minorias através da concepção de patologia nas condutas. Apresentamos como necessária e normal a constituição da família burguesa das camadas médias e condenamos as famílias das camadas de baixo poder aquisitivo à patologia; fizemos do homem branco, europeu, heterossexual, das camadas médias, o modelo da normalidade (...) Justificamos e reafirmamos a normalidade das condutas das camadas dominantes, apresentando-as como naturais. Retiramos desta natureza o conceito de normalidade. Enfim, tornamos normal o que é dominante. Esse tem sido o nosso compromisso social". (Ana Bock)