Update (23/04/09): Nos comentários à reportágem da revista Época li relatos tocantes. O que mais me chamou atenção foi o seguinte, intitulado "Sou gay e sou feliz": No dia 30 de dezembro de 1993, entrei no consultório de uma psicóloga, revelando que era homossexual. Ela disse que ia me ajudar a superar este “problema” e que ainda iria me ver se casando na igreja com uma mulher, pois, segundo ela, já havia “tratado” um rapaz que era gay, mas que havia se tornado heterossexual e ainda fora madrinha do casamento dele. Eu não tinha a menor consciência de nada e, pelo fato de não ter com quem conversar, inclusive não podia revelar em casa que fazia terapia porque meus pais não iriam aceitar, concordei com o que ela disse numa boa. E mais, confesso que fiquei bastante aliviado, pois, no meu modo de ver, iria, definitivamente, conseguir me livrar da angústia de ser homossexual. No entanto, a terapia não evoluiu e eu sofria cada vez mais. Até que uma colega de trabalho me contou que seu namorado era psicólogo.Larguei a antiga psicóloga e passei a ter o namorado de minha amiga como novo terapeuta. Desde então, minha vida se transformou. O tratamento dele comigo foi outro. Aceitei minha homossexualidade, parei de chorar, parei de sofrer, aprendi a conviver com o fato de ser gay, apesar do gigantesco sacrifício, mas hoje sou um cara bem resolvido e feliz. O problema hoje é externo, ou seja, o preconceito da sociedade machista, mas, na vida, ser feliz não quer dizer não ter problemas, mas, sim, saber lidar com os problemas com calma e lucidez. Meu psicólogo sempre me respeitou. Eu era afeminado e até isto percebi que não precisava ser, pois, para ser gay, não precisa, necessariamente, parecer mulher, embora eu tenha amigos assim e eu os adoro. Ter um bom psicólogo e ter a vontade de superar problemas emocionais ajudam a transformar uma vida. Sou gay e sou feliz. Outros comentários e relatos podem ser lidos aqui.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Psicologia e "cura" de homosexuais
Update (23/04/09): Nos comentários à reportágem da revista Época li relatos tocantes. O que mais me chamou atenção foi o seguinte, intitulado "Sou gay e sou feliz": No dia 30 de dezembro de 1993, entrei no consultório de uma psicóloga, revelando que era homossexual. Ela disse que ia me ajudar a superar este “problema” e que ainda iria me ver se casando na igreja com uma mulher, pois, segundo ela, já havia “tratado” um rapaz que era gay, mas que havia se tornado heterossexual e ainda fora madrinha do casamento dele. Eu não tinha a menor consciência de nada e, pelo fato de não ter com quem conversar, inclusive não podia revelar em casa que fazia terapia porque meus pais não iriam aceitar, concordei com o que ela disse numa boa. E mais, confesso que fiquei bastante aliviado, pois, no meu modo de ver, iria, definitivamente, conseguir me livrar da angústia de ser homossexual. No entanto, a terapia não evoluiu e eu sofria cada vez mais. Até que uma colega de trabalho me contou que seu namorado era psicólogo.Larguei a antiga psicóloga e passei a ter o namorado de minha amiga como novo terapeuta. Desde então, minha vida se transformou. O tratamento dele comigo foi outro. Aceitei minha homossexualidade, parei de chorar, parei de sofrer, aprendi a conviver com o fato de ser gay, apesar do gigantesco sacrifício, mas hoje sou um cara bem resolvido e feliz. O problema hoje é externo, ou seja, o preconceito da sociedade machista, mas, na vida, ser feliz não quer dizer não ter problemas, mas, sim, saber lidar com os problemas com calma e lucidez. Meu psicólogo sempre me respeitou. Eu era afeminado e até isto percebi que não precisava ser, pois, para ser gay, não precisa, necessariamente, parecer mulher, embora eu tenha amigos assim e eu os adoro. Ter um bom psicólogo e ter a vontade de superar problemas emocionais ajudam a transformar uma vida. Sou gay e sou feliz. Outros comentários e relatos podem ser lidos aqui.
8 comentários:
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É... uam vez me perguntaram se era possível "transformar" um homossexual em hétero. Eu acredito que não seja impossível com os principios da AC, mas não sei se acho ético.
E ah, que vídeo bizarro hein?! - 22 de abril de 2009 às 10:24
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Eu acho que é possivel sim. algus anti-democratas afirmam que não é possivel, claro não são a favor dos direios humanos!
Eu acho que mudar orientação sexual independente do que seja ou querer mudar, o cidadão tem o direito de usufruir de uma palavra tão bacana que BRILHA PRA TODOS: A LIBERDADE!!O direito de deixar a homossexualidade não é um preconceito e sim UM DIREITO DE SER HUMANO! - 22 de janeiro de 2011 às 08:14
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Eu acho que todo o ser humano tem direito de ser o que ele quer! independente de ser hetero, homo e etc.
Uns anti-democratas afirmam que não é possivel que a pessoa mude e deva viever da tal forma. eles sao contrarios aos direitos humans!
VOCÊ PODE SER OU DEIXAR DE SER O QU QUISER JÁ QUE PODEMOS CONTAR UMA UM ALIADO MUITO PODEROSO E QUE BILHA A TODOS: A LIBERDADE E O DIREITOS HUMANOS!!!!!!!!!!!!! - 22 de janeiro de 2011 às 08:20
- Eduardo M.F. Carvalho disse...
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Eu acho que se for de livre espontânea vontade do paciente tentar um tipo de abordagem psicológica sobre o seu homossexualismo não a crime de ética nisso.A questão é se o terapeuta terá capacidade de tratar do assunto com o paciente sem impor seus próprios conceitos,pois do mesmo jeito que um terapeuta pode fazer alguém "deixar" de ser homossexual ele também pode fazer com que o paciente se torne um!Para mim,os homossexuais devem ser respeitados,mais também não podemos punir as pessoas que não concordam com isso!!!
- 24 de julho de 2012 às 01:04
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depende da vontade de cada um.
- 29 de abril de 2013 às 11:37
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tbm não é direito o direito não tem nada a ver com isso sua vontade é sua vontade direito não interfere nisso.
- 29 de abril de 2013 às 11:40
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não existe questão de direito ou é ou não é ou deixa de é.
- 29 de abril de 2013 às 11:41
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bixo é só querer não depende de terapeuta mudar a opção de ninguém se vc fizer isso sinto muito informar mas vc está jogando dinheiro fora ninguém muda a opção de ninguém não depende de terapeuta, senão vejamos. Ao nos decidirmos sexualmente TODOS teriamos que ir ao terapeuta falar da nossa opção sexual. Isso não existe da mesma forma que não existe ir ao terapeuta para mudar a orientação sexual. Se eu quiser eu mudo não preciso do conselho de ninguém.
- 29 de abril de 2013 às 11:47