Depois de uma longa espera, finalmente meu artigo foi publicado pela revista Psicologia: Ciência e Profissão (Volume 29, Número 4, 2009). Segundo os editores da revista, em Março estará disponível no site da revista, bem como nos portais Scielo e BVS-Psi. Até que isso aconteça, disponibilizo-o neste blog para os interessados (e, sem nenhuma arrogância, afirmo que o artigo trata de um assunto amplo relacionado - virtualmente - a todos os psicólogos). Para baixá-lo clique na imagem abaixo (ou aqui). A seguir reproduzo o resumo do artigo, intitulado "Formação em Psicologia no Brasil: Um perfil dos cursos de graduação", escrito por mim juntamente com o excepcional professor (e no caso, orientador) Altemir José Gonçalves Barbosa, da Universidade Federal de Juiz de Fora. Trata-se de um levantamento nacional inédito! (Dá pra perceber que eu me orgulho do que fiz, não?)
Resumo: Para caracterizar os cursos de graduação em Psicologia no Brasil, efetuou-se um estudo documental utilizando informações de domínio público contidas no Cadastro das Instituições de Ensino Superior do Ministério da Educação. Dos 396 cursos identificados, em sua totalidade presenciais, grande parte se encontra em instituições universitárias privadas com fins lucrativos localizadas predominantemente em cidades no interior do País e na Região Sudeste. Majoritariamente, funcionam em turnos parciais, têm duração de 10 semestres e carga horária de cerca de 4.000 horas, adotam o regime letivo semestral e, nas avaliações nacionais, obtiveram o conceito médio. Evidencia-se uma enorme, rápida e desordenada expansão dos cursos de graduação, especialmente a partir da década de 1990. Alerta-se, dessa forma, para que sejam tomadas medidas urgentes no sentido de aliar quantidade e qualidade no ensino da Psicologia no Brasil.